Visto
Um prata
tom místico
De flor de laranjeira.
Trago
Um gole aceso em meu coração vereda
Onde poucos caminharam.
Kristos,
Mestre, Avatar, Colo, Istmo
De vidas socorridas nos abismos e beiras.
Brado
De uma voz grave que não se medra,
nem se entrega ao caos litúrgico.
Concisos e íntimos seres benditos
Em conclaves e clamos,
Num som quase rústico, quase lúdico
Tentando suavizar os danos
Entregando-se, incondicionalmente, a hora primeva.
Trago
Visões de além Gaia,
Longínquo perfilhar
Entre Syrius e Antares,
Em leito cristal de Vênus e disciplina de Órion,
Liberto em Ganímedes, contido em Orphus
Originário de Solaris laranjas/azuis.
Insisto em manter-me íntegra em minha manifestação
Sob perene e intensa insuportável pressão
De serescuros a tentar me invadir
E domesticar.
M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário