domingo, 29 de novembro de 2009

PONTO DE CONEXÃO



Contos de bases cênicas são entremeados por duras notas metálicas de uma túnica esquisita. Vezes vagos lumens em direção à hipnótica lux das estrelas. Outras, meias vozes a sussurrarem na pele um suave contorno de brisa cintilada extraída de Antares.



Sempre o recomeço é porta aberta que se abre para um novo caminho. Mas, não olvidemos, é uma rota já sinalizada. Porém, a maioria das pessoas teimam em repetir os mesmos paradigmas e padrões, ferindo-se nas mesmas velhas conhecidas pedras, escorregando nos mesmos antigos atoleiros, caindo nas mesmas fendas e armadilhas.



Que fazer, a não ser observá-las com\paixão, porque, elas apenas não nos ouvem e não ouvem a si próprias. Resultado: acabam por se enredar nas mesmas escuras esquinas noturnas.



Desde cedo, aprendi que as pessoas, em verdade, não se modificam no sentido de se tornarem menores, ou piores. As pessoas apenas vão se revelando, fazendo emergir, de suas atitudes, quem realmente são. Cedo ou tarde, estarão desnudas perante nossos olhos, mostrando, sem entremeios, suas verdadeiras faces. E nós, tolamente, ainda nos decepcionamos.



Sim, cá estamos para evoluirmos. Mas para evoluir há que se ter determinação. Há que se ter terreno fértil e sementes de despertar. Sementes como:



- o respeito por si próprio e, em conseqüência pelo outro, seja humano, animal, vegetal, mineral ou etéreo;



- a coerência em todos os seus atos, já que agir em desacordo de um floreado discurso é a maior de todas as desonestidades. Portanto, ‘coerência’ implica em respeito, em honestidade e em verdade;



- o desapego, agir apenas por amor ao serviço, sem qualquer outro interesse. Sentir aquela sensação íntima de uma rara pureza, sempre acreditando no ser humano (afinal, desacredita-lo seria o mesmo que não crer em DEUS PAI\MÃE e nem em si mesmo) posto crer nos outros reinos é o que de mais fácil há em nossa jornada;



-exercitar a paz-ciência (ciência da paz) em cada segundo;



- manter e fortalecer a nossa conexão com o “DIVINO” em nós, em exercício perene ao ponto de conseguirmos, realmente, vivenciar DEUS PAI\MÃE em nós, mesmo que seja por poucos momentuns advindos dos mais simples sinais (devemos estar atentos a todos os sinais);



- agradecer e abençoar a tudo e a todos, porque, em verdade, nada de mal nos acontece, apenas ainda não temos a sabedoria para compreender os sinais de lux embutidos em cada acontecimento que chega e nos abala profundamente;



- AMAR e HONRAR a DEUS PAI\MÃE (e por lógico, amar e honrar nossos pais), a CRISTO, A TODOS OS SERES, A SI PRÓPRIO E PERDOAR A TUDO E A TODOS. HÁ TAMBÉM QUE SE PERDOAR, MAS NÃO COM A ATITUDE AUTOCOMPLACENTE, MAS FIRME E CATEGÓRICA POSTO QUE, SÓ ASSIM, CERTAMENTE, NÃO REPETIREMOS OS MESMOS CRASSOS ERROS;



- manter-se em oração, pois é ela quem alimenta nosso espírito e nos fortalece, neste que aparenta ser um estreito e insidioso caminho;



- comemorar a vida, as bênçãos, as benevolentes pessoas que ingressam em nossa vida, conjugando-se, no presente perfeito, com as Hostes Angelicais e com todos os Servidores da Luz Crística;



- apaziguar nosso coração, procurando simplificar o que nos ocorre e acontece a nossa volta, sem se deixar perder em verborragias, filosofias e elucubrações que só inibem nossa lucidez e mutilam nossa sabedoria. O acesso ao conhecimento parte do sentir e não da razão;



- Exercitar a FÉ, poderosa ferramenta que nos torna fontes e ancoragens catalisadoras da LUZ (a disciplina é ingrediente mister);



- Enxergar-se por completo, sem receios e medos, sem lentes e viseiras. Sem ilusões. Desnudar-se de máscaras, abrir todos os sótãos e porões. Conhecer-se no que há de lux e penumbra. Saber-se sem demagogias, pois há muito ainda a ser trilhado e, com seriedade e humildade, conseguiremos;



- Sol-rir, crescer nossos ombros, mantendo ereta a coluna, sentir-se canal de passagem e ligação enérgitica, abrir os braços em cruz que liberta, sentir nossas poderosas asas aquilianas e alçar os mais belos e libertos e preciosos e exatos vôos pelas mansas, suaves, gentis e luminosas trilhas invisíveis que compõem a sagrada geometria do UNI-VERSO.




Eu Sou The Eagle, a Águia que TUDO vê!

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