O tempo é uma sequência coesa de instantes sagrados. Pássaro solto, águia precisa, fértil semente.
Vezes muitas, páro. Envolvo meu olhar de estrelas. Caminho silente em meio à minha presença Divina “Eu Sou”.
Então, abre-se o céu. O terreno é abrangente. Os sintomas são de lux. Não há que temer o desconhecido pois ele é meta precisa.
Sou farol ligeiro, pensamento íntegro. Habito a ética cósmica na chama trina. Liberto-me em Pax, sedosa sintonia, suave criatura ponte de mim em nós. Passagem em Deus, unidade monádica, transmutação ultradimensional, escala de mi bemol, rés sustenido e lá natural.
Nada há para ser enclausurado. O sol-riso é expressão tangencial. Senso infinito e, concluo: o passado é história, o futuro é um por vir e o presente a maior dádiva.
Recebo-me o que Eu Sou de Deus em mim. Construí alicerces, areei o sollar, cálido terreno, múltiplas sementes, plantação rica, cores diáfanas. Imagens consubstanciadas na mais iindecifrágil magia. Sou do tempo, um mentor. Do vento, um doce aroma. Do momento a translucidez. Do sentimento, a serenidade.
Se me enxergo em teu olhar é pelo simples fato de sermos UNOS. Coração e Mente. Elevação. Consciência Eterna, Merkabah prateado. Poderosas asas a nos ascender e vivificar. Nada há de mais sublime que compreender que somos o todo magnético dos aromas em sinfonias uni-versais. Eu Sou M.
(22/05/2002)
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