quarta-feira, 11 de julho de 2012

ABOLVIÇÕES



Que tu te apiedes de ti
E não te renegues.
Que te absolvas
Absorvendo os magmas e 'lacrima'
Tatuados em ti.
Que abras teus olhos e ouvidos,
Mente e coração
e não consumas teu sagrado 'tempo' com o dolo ou a culpa.
Que te entregues ao mais sublime sentimento do existir.
Que nunca te traias e nem transijas a ética Crística.
Que aprendas a te abençoares
Agradecendo a tudo e a todos por tudo,
cumprindo as metas que te propusestes.
Que não abortes o teu novo 'eu' que já agoniza
Antes de ser reconhecido por ti.
Porque és assim, tão egóico e desonesto?
Porque te rendes a uma sombra que te consome
Ao invés de te entregares a lux que te alimenta?
Porque me trais, te trais
Se a traição é apenas uma ilusão?
Talvez, quando amargares no limbo tuas incongruências
Saberás que tiveste todos os instrumentais necessários
Para te gerares e, por capricho ou negligência,
Não o fizeste.
Teu sangue deixará de correr, teu corpo deixará de existir
Estarás só tu, diante de ti mesmo e de todas as tuas transgressões.
Que te apiedes de ti
E não te renegues.
Que sejais absolvido
Quando o universo te absorver.

M. 

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