Se
há um assunto que sempre considerei da mais elevada importância é a questão da
‘COERÊNCIA’ e dele não posso me furtar, mesmo que tenha recebido instruções,
desde julho deste ano, para acalmar minha natureza, evitando o combate direto
contra as sombras... Ah... esta minha irreverência e determinação, este hábito
de alçar vôos diretos e precisos, esta minha expressão azul elevada a quarta
potência, na incessante lida em desmascarar àqueles que se encontram por aí, inclusive em meios
virtuais, passando e professando idéias e posturas revestidas de uma falsa profunda
epiritualidade, quando em verdade, são apenas instrumentos, conscientes ou não,
de manipulação para o obscurecimento, fomentando, preconceitos,
separatividades, distorcendo os princípios basilares e axiológicos que norteiam
a ÉTICA CÓSMICA DO RESPEITO E HONRA AO UM (AMOR INCONDICIONAL), manipulando
valores e conceitos imemoriais ao seu bel prazer e para sua própria
benesse.
Foi-me
dito, invisivelmente, para deixar o campo de batalha e tratar de trabalhar em
silêncio, cuidar de expandir minha própria lux. Contudo, mister voltar a
‘bater’ na mesma tecla que sempre, sempre elegi como um dos pontos essenciais
para definir os propósitos daqueles que, realmente, querem e servem à Lux
Crística.
Coerência,
algo raríssimo de se encontrar... conto nos dedos das mãos e ainda me sobram
vários, aquelas pessoas que, verdadeiramente, exercitam a coerência (um dos
princípios basilares da ética cósmica).
Mas
o que significa, em verdade, Coerência? Define-se como qualidade, estado ou
atitude de coerente. Ligação ou harmonia entre situações, acontecimentos ou
ideais; relação harmoniosa, conexão, nexo, lógica, congruência.
Ora,
nestes termos, Coerência nada mais é que a harmonia entre o sentir, pensar,
falar e agir de uma pessoa, é a congruência exata, que não permite exceções,
entre sentimento, pensamento, discurso e ação (práxis). Apenas as pessoas que
não são afeitas à hipocrisias e máscaras, aos cansativos e vazios eufemismos,
aos irritantes ‘ficar em cima do muro’, são capazes de exercita-la e
aperfeiçoa-la sendo que, para tanto, mister ter aprendido enxergar-se sem
entremeios e outros expedientes.
Infaustamente,
o que assistimos, diuturnamente, no cenário das religiões, seitas e comunidades
e grupos espirituais ou algo que o equivalha é exatamente o oposto. Fala-se
bastante, com uma falsa calma, paz-ciência e elevação. Floreada e
abundantemente são exarados pomposos discursos de bem agir (caridade, amor,
fraternidade, Deus, etc) quando, na prática, a melodia executada por estas
pessoas é bem diferente.
São
pessoas cujo falar, pensar e/ou sentir destoam, se contrapõem frontalmente ao
agir diário. Diga-se, o disfarce que os mantém na roda viva de ‘maya’,
consistente ou não, é o status de serem membros, integrantes disto ou daquilo.
Hão de concordar, é exatamente nos meios ditos ‘espiritualizados’ onde
mais encontramos esta gama de pessoas, sejam egos inflados por um grave
complexo de inferioridade, sejam pessoas, realmente mal intencionadas, ainda
afeitas a se alimentar de densidades e sombras.
Em
verdade, é notório que não é necessário pertencer a esta ou aquela religião, a
este ou aquele segmento, seita, grupo ou comunidade para, com sinceridade e
clareza de propósito, se apresentar e se oferecer ao Serviço Divino, tanto que,
o que constatamos nestes tempos hodiernos é que estão a proliferar, pela
Graça Divina, aqueles servidores ‘solitários’ e ‘silenciosos’, trabalhando
discretamente sem alardes já que não buscam louros e reconhecimento, apenas
servem por amor ao serviço.
Servir
ao Propósito Divino é uma decisão consciente de cada um, que há de ser
ratificada dia após dia. Para tanto, não há necessidade de intermediadores ou
agenciadores. Com Deus Pai/Mãe não são feitos negócios, apenas nos
entregamos, nos apresentamos e nos oferecemos e pronto, feito está, sendo que,
a Coerência é condição sine
qua non para
tal, traço intrínseco e requisito essencial para aquele que, sinceramente,
serve a DEUS. É uma escolha que determina o seguir em uma estrada de mão única,
em direção ao infinito onde, não há que olvidar, o saber, verdadeiramente,
enxergar-se é a semente que desencadeia todo este processo.
M.
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