Aqui, ingressa na quarta dimensão deste corpo/Terra, reflito sobre informações que nos chegam, ditas canalizadas, dos grandes mestres e, neste caso em particular, do Bem Amado Arcanjo Miguel.
Texto que trata de relacionamentos amorosos entre almas gêmeas como uma das maiores dádivas da quinta dimensão. Que entende ser mister deixar ir os relacionamentos de terceira dimensão, mudando, completamente para as uniões de quinta dimensão. Prossegue o texto ‘canalizado’ afirmando que nossa alma gêmea não é nenhuma pessoa em particular, pois, existem muitas pessoas que poderiam oferecer padrões de alma compatíveis com as nossas, já que a chave é a compatibilidade de alma ou compatibilidade energética nas Dimensões Superiores (compatibilidade harmônica de luz e som em acorde o suficiente para haver o potencial para que as duas almas se fundam completamente e formem uma União de Chama Gêmea). Então, para o referido texto, há várias ‘pessoas’ com potencial parceiro de alma-gêmea. Ao tratar do “Papel do Sexo Sagrado nas Almas Gêmeas”, estabelece o texto uma compreensão dualista/absoluta onde a “união física do casal” é tida como “ato sagrado no qual as energias do masculino e feminino, ou yin e yang, são trazidas para uma harmonia amorosa e de êxtase”, devendo pois, ser previamente estabelecido sobre que tipo de energia será ativada por cada parceiro na relação.
Diz o texto: “Idealmente, o homem ativará a energia Yang do Divino Masculino, ou Deus, e a mulher ativará a energia do Divino Feminino ou Deusa. Sua união será então uma harmônica equilibrada do Yin e do Yang”, podendo haver relacionamentos onde a mulher escolherá ser a energia yang, e o homem solicitará a energia feminina ou Yin. Também, “nas uniões homossexuais ou lésbicas, os parceiros deverão decidir quem ativará uma energia em particular a fim de criarem a união das energias Yin e Yang que criarão o caminho para as Dimensões Superiores”.
Ou seja, segundo a canalização, para a União Amorosa e o Ritual Sagrado de Realização deste amor, será necessário estabelecer-se, dicotomicamente, dois padrões energéticos, um padrão yin (princípio feminino onde a energia feminina rende-se à liderança ativa do princípio masculino) e outro padrão yang. Sendo este o ajuste necessário para permitir o fluxo da energia harmônica equilibrada dos Níveis Superiores que cria milagres entre as duas pessoas. Assim afirma o texto: “Quando o Feminino rende-se à liderança ativa do Masculino, a Ordem Divina é estabelecida. A Graça Divina pode então fluir”.
Ora, sem desmerecer o mérito de referido texto já que consegue ir além da ideologia dominante, indaga-se:
- Sendo Deus PERFEIÇÃO, caberia em sua manifestação noções fragmentárias e dicotômicas? Caberia em DEUS, e.g.:, a noção de Yin e Yang ou apenas em dimensões menos hierarquizadas, como a terceira e, muito provavelmente, muitas outras (têm-se conhecimento de que até a décima-terceira dimensão), são mantidos conceitos dicotômicos de Yin e Yang?
|
Remeto-me ao texto narrado por Sócrates no início do Livro II da República (Mito da Caverna de Platão), onde os prisioneiros, acorrentados, desde o seu nascimento, em uma caverna, criam como verdades, como seu mundo real tão somente as sombras projetadas na parede diante deles. Relembrando que as sombras eram criadas pelo reflexo de uma fogueira que ardia atrás e mais acima dos mesmos. Por certo, todo o conhecimento dos prisioneiros se reduzia às sombras e, para eles, elas eram toda a realidade existente. Certa vez, um dos prisioneiros conseguiu se soltar dos grilhões, galgou os degraus até a fogueira, continuou, alcançando a entrada da caverna onde encontrou a esplendorosa LUZ do dia, brilho intenso que o cegou, temporareamente, posto seus olhos estarem acostumados a enxergar tão somente na escuridão. Aos poucos, adequando sua visão a intensa LUZ, o prisioneiro começou a ver seu próprio reflexo na água, a vegetação, o relevo e, o CÉU (Sol Lua e Estrelas). |
sábado, 10 de dezembro de 2011
Acerca do Texto “Uniões de Almas-Gêmeas: Corpo, Alma e Espírito, na Nova Terra da Quinta Dimensão Arcanjo Miguel através de Celia Fenn”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário