Apesar de toda uma gama de ideologias, dogmas, preceitos, orientações sociais, políticas e religiosas tendencialmente crucificando a homossexualidade, e aqui não incursionaremos em todos os ‘n’ fatores que conduzem a tais posturas e estigmatizações, é preciso que saibamos que todos somos ‘criações’ divinas.
Ora, o heterossexual assim nasce, por autorização e anuência do plano divino, sendo que, pasmem, o mesmo ocorre com o homossexual. Ele nasce pelo mesmo permissivo divino do dever ser. Todos somos, afinal, FILHOS DE DEUS PAI/MÃE.
Ao revés do que muito se propala por aí, encarnar como homossexual não é ‘castigo’ ou ‘dádiva’ para ‘pagarmos’ carmas. Também tal não se dá pela força do hábito do espírito que, por várias encarnações seguidas encarnou em uma vestimenta de um sexo, sendo que, após, ao encarnar com outro sexo, o faz na posição homossexual pelos traços arraigados em seu espírito, bem como 'n' outras fábulas para justificar tal. Tudo balelas e elucubrações pretensiosas que só objetivam criar sombras onde não há.
Mas, o objetivo deste texto não é o de criticar tais posturas, que, lastimavelmente, na grande maioria das vezes são morais e religiosas, marginalizando e condenando os homossexuais. O que buscamos aqui é apenas elucidar a questão da natureza do mecanismo evolutivo que subjaz dentro da condição hetero e da condição homo.
Para tanto, faz-se mister trazermos a baila dois princípios básicos e elementares, a saber: o princípio da bipolaridade e o princípio da potencialização.
Bem sabemos que, em nossas andanças por tantas estrelas, um dos fatores que mais nos impulsionam a nos maturar, são as inter-relações, o interagir com o outro (o nosso próximo) e, neste continente de multi-inter-relações, destacaremos aqui, aquela que diz respeito ao encontro de almas, sejam companheiras, cármicas ou complementares, que se unem e se conjugam em uma ligação de intensa proximidade e intimidade, as aqui denominadas uniões afetivas, UNIÕES AMOROSAS em particular.
Essas uniões amorosas desempenham preponderante papel em nossa aprendizagem e evolver como ser humano, quando podemos exercitar nossa busca pela excelsitude ou pela tiranização a nos estagnar.
Pois bem, o terreno das relações amorosas se destaca, sobremaneira, como alavanca a nos impulsionar a evoluirmos (ou não – depende do livre arbítrio de cada um) esvaziando-nos do caos sombrio para gestarmos a lux. Para tanto existem mecanismos, como que se fossem combustíveis ou facilitadores para permitir a aceleração do processo de evolução.
Nestes termos, enquanto as relações amorosas heterossexuais se caracterizam pela união da ‘mulher’ e do ‘homem’, união/comunhão/conjugação de dois pólos opostos, um positivo e outro negativo (dois pólos contrários em um só corpo de amor), nas relações amorosas homossexuais há a união união/comunhão/conjugação de dois pólos idênticos (ou dois positivos, ou dois pólos negativos).
Assim, enquanto os heterossexuais dispõem de uma importante ferramenta paraa lhes auxiliar em seus processos evolucionários, a qual damos o nome deBIPOLARIDADE, os homossexuais dispõem da POTENCIALIZAÇÃO.
Dois instrumentais sumamente necessários e fundamentais, que funcionam como combustível a nos alimentar para galgarmos degraus acima ou escorrermos, corrimão abaixo.
Óbvio que há diferenças, inclusive quanto a intensificação, no que concerne a BIPOLARIDADE e POTENCIALIZAÇÃO, posto que a segunda, resulta emreforço/intensificação em seus efeitos. Grosso modo seria como se a BIPOLARIDADE fosse uma progressão aritmética enquanto a POTENCIALIZAÇÃO, progressão geométrica.
Mas, este é um assunto para depois.
Que a PAX DE DEUS PAI/MÃE ESTEJA COM/EM TODOS
M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário